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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

A irmã caçula da Riachuelo

Empreendedores da família fundadora da Riachuelo investem em marca de sapatos masculinos e iniciam expansão com franquias. Conheça a loja.
(esq à direita): Thiago Oliveira, Diogo Oliveira e Pablo Oliveira: aposta em modelos descolados para crescer
(esq à direita): Thiago Oliveira, Diogo Oliveira e Pablo Oliveira: aposta em modelos descolados para crescer.
Em um escritório pequeno no centro de Natal (RN), pares de sapatos empilhados dividem espaço com computadores, papeis e um desejo enorme de fazer um negócio ficar grande. Tão grande quanto a Riachuelo, da empresa Guararapes, onde os irmãos Diogo Oliveira, de 34 anos, Pablo Oliveira, de 40 anos, e Thiago Oliveira, de 37 anos, se “formaram” em varejo. Sobrinhos do atual presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, e netos de um dos fundadores da companhia, os irmãos deixaram a empresa da família para criar a própria.
Há 11 anos, ao mesmo tempo em que atuavam na gigante do varejo de moda, eles criaram a Lojas Viggo, marca de sapatos masculinos. O nome, como explicam os empreendedores, vem mesmo da palavra vigor. “A ideia é transmitir o entusiasmo da marca e inovação”, explica Diogo, diretor de Marketing e Expansão da Viggo.
 
A ideia de criar a empresa veio do incomodo comum a todos os empreendedores, de criar algo de valor. A decisão pelo mercado de atuação veio quase que naturalmente. Thiago, diretor Financeiro e de Produtos da Viggo, começou na Riachuelo justamente na área de calçados, que se tornou a paixão do empreendedor. Na empresa, atuou como gerente de Produto, e aprendeu a lidar com toda a cadeia de criação de uma linha de calçados – dos fornecedores ao ponto de venda.
 
O conhecimento dele sobre o produto se alinhou ao conhecimento operacional e comercial de Pablo e à experiência de comunicação de Diogo.
A aposta dos irmãos era suprir uma carência do mercado local – que, mais tarde, se revelou uma carência nacional: oferta de sapatos masculinos que fogem da palheta tradicional do preto e marrom. Com cores, materiais e desenhos diversos, a marca queria chamar a atenção pela diversidade. Não demorou muito para o mix crescer: além dos sapatos, há cintos, pastas, carteiras, bolsas e acessórios em geral. Hoje, a empresa trabalha com cerca de 200 skus.
 
Além disso, assim como aprenderam na Riachuelo, queriam tangibilizar a inovação dos produtos na experiência de loja. “Queremos que o cliente tenha uma experiência na loja, onde ele não é pressionado para escolher aquilo que ele está procurando”, afirma Diogo. O investimento é em treinamento. “Nossos vendedores sabem o que estão vendendo e conhecem bem o produto”, diz.
 
Fonte: Portal no Varejo
 

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